Pastor Elias Iembo.

“Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca” disse Rui Barbosa sobre a Bíblia

domingo, 26 de junho de 2011

Como Diferenciar Pastores e Lobos



Sobre Pastores e Lobos

Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores” (Mateus 7:15).

domingo, 19 de junho de 2011

Religião neurótica, cristãos nervosos

Religião neurótica, cristãos nervosos
Pode parecer um tanto estranho e até incoerente, mas temos que admitir que nós cristãos conhecemos pouco da graça de Deus. A cada dia somos mais convencidos dessa realidade. É estranho porque basicamente o cristianismo é fundamentado na teologia da graça de Deus, a qual afirma que o Eterno, misericordiosamente, nos amou e enviou o Seu filho Jesus cristo para a nossa salvação (João 3:16). Deduz-se daí que toda a ação amorosa de Deus em torno do ser humano é permeada pela graça, que etimologicamente significa “favor imerecido”, ou seja, não há em nós absolutamente nada que possa atrair o mínimo do cuidado de Deus. Somos imerecedores de qualquer bênção dos céus, mesmo aquelas que consideramos comuns, como a bênção de respirar ou a bênção de ver a luz do sol a cada manhã.
Não é curioso que sendo toda a história da salvação permeada pela graça divina conheçamos tão pouco desse atributo de Deus? Talvez a explicação para isso esteja no lado oposto da graça, onde mora o legalismo. O legalismo é uma forma de ver a vida e também uma forma de se relacionar com Deus e com as pessoas. Trata-se de uma proposta de vida baseada em pressupostos de justiça própria: a idéia é que as atitudes de justiça por parte do indivíduo concederão a ele direitos em relação às bênçãos de Deus e à vida melhor que Ele pode nos dar. Sendo assim, a pessoa legalista experimentará um sentimento interior de possuir crédito junto ao Todo Poderoso.
De forma prática, a proposta do legalismo funciona assim: a pessoa aprende que quanto mais reta for sua vida, maiores serão as bênçãos que ele alcançará. Então ele passa a tentar agradar a Deus com atitudes que entende serem de acordo com os princípios bíblicos aprendidos. No entanto ele descobre que isso nem sempre isso é possível em função de suas limitações e de sua natureza pecaminosa. A partir daí ele começa a experimentar uma culpa interior por ser pecador, por desagradar a Deus, por sentir-se em débito com o Eterno e por achar que a qualquer momento Deus irá castigá-lo. Sendo assim ele se esforça ainda mais para cumprir os preceitos bíblicos a fim de agradar a Deus. Como não consegue, passa a experimentar uma culpa maior ainda, além de um sentimento de inadequação. Começa a pensar que Deus já não o ama como antes e que a qualquer momento poderá perder a sua salvação. A sua religião se torna neurótica e o indivíduo passa a viver sob o peso insuportável de um julgamento interior (de si mesmo) e exterior (da lei). Este é o momento perigoso em que duas coisas podem acontecer: ou a pessoa se desequilibra emocionalmente, passa a viver vida dupla e se torna um cristão problemático ou abandona a fé e carrega culpa para o resto de sua vida. Esta é a razão pela qual o número de pessoas ligadas à fé cristã que estão internadas nos hospitais psiquiátricos é muito grande.
Precisamos retornar à mensagem da graça de Deus, que diz que o Eterno nos aceita como nós somos, que nos ama do mesmo jeito a cada dia, que nos abençoará tão somente pela sua misericórdia e não em função de nossas ações. Entender a graça de Deus significa entender que o Eterno não reagirá às nossas ações, mas somos nós que reagimos às suas ações de amor e de cuidado constante. Se servimos a Deus, se procuramos viver de forma íntegra, se procuramos agradar a Deus com o nosso viver, não é porque achamos que isso atrairá as bênçãos dos céus sobre nossas vidas, mas agimos assim como uma resposta de amor a um amor maior.
Precisamos de uma fé que nos tire da pressão ao invés de aumentar o peso sobre nossos ombros. Talvez precisemos ouvir do Eterno as mesmas palavras que o apóstolo Paulo ouviu em determinado momento de sua vida: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa a fraqueza” (2 Coríntios 12:9). Talvez isso aquiete os nossos corações e nos torne pessoas mais tranqüilas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A VERDADEIRA PROVA DE AMOR A CRISTO.

João 14:21




Quando amamos sincera e ardentemente a alguém, fazemos tudo para não lhe contrariar a vontade. Ficamos até sentidos quando ofendemos, procurando logo reparar a ofensa praticada. Assim acontece com os que amam verdadeiramente a Jesus. Cristo disse: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. No texto citado, e nos versos subseqüentes, o Mestre reafirma enfaticamente este mesmo ensinamento, dando-lhe a máxima importância.



I- Qual é então a verdadeira prova de amor a Jesus?



É muito fácil dizer que amamos a Jesus, aliás, quase todas as pessoas dizem isso. Mas precisamos levar em consideração o que disse o apóstolo João “Não amemos de palavra e nem de língua, mas por obra e em verdade”. A verdadeira prova de amor a Cristo está em observarmos os seus mandamentos. O verdadeiro crente não é aquele que pode e sabe dissertar com abundancia de palavras e lucidez de interpretação sobre matérias religiosas; é sim, o que obedece a vontade de Cristo e segue o caminho da justiça.



Os bons sentimentos e os bons desejos são inúteis, se não forem acompanhados de boas ações. Não só isso. Os bons sentimentos podem até tornarem-se prejudiciais à alma, se a consciência, satisfazendo-se com eles, não perceber a necessidade, não estiver atenta para o cumprimentos dos mandamentos. Boas intenções não salvam ninguém. Dizem que o inferno está cheio de boas intenções!



Todas as intenções “passivas”, isto é, aquelas que não se levam a prática, paralisam e matam o coração. A vida e os atos de uma pessoa manifestam se ela possui ou não a Graça Divina em sua vida. O homem ou mulher que deveras está iluminado pelo Espírito Santo, seguirá uma vida santa. Se exercermos ansiosa vigilância sobre a nossa índole, as nossas palavras, as nossas obras, se empregarmos conjuntamente um constante esforço, para amoldar o nosso procedimento nos preceitos de Cristo e dos apóstolos, teremos dada a melhor e maior prova de que amamos a Cristo.



É necessário, entretanto, não torcermos o sentido deste pensamento, pressupondo, que, se guardarmos os seus mandamentos, nos tornaremos por isso, merecedores da salvação. Precisamos lembrar que as nossas melhores obras estão cheias de defeitos, conforme o entendimento de Isaias, 700 anos antes de Jesus nascer: “Somos podres e imundos por causa do pecado. As nossas boas ações, que pensamos ser um lindo manto de justiça, não passam de trapos imundos. Nós murchamos como as folhas no outono; os nossos pecados nos levam sem destino, como o vento faz com as folhas” Is.64:6. Ainda que tenhamos feito tudo o que estiver ao nosso alcance, somos sempre servos fracos e inúteis, conforme ensinou Jesus. A ênfase é: “Pela graça sois salvos, por meio da fé, isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie” Ef. 2:8, 9. A fé em Jesus Cristo deve vir acompanhada da obediência à Sua vontade.



II- Qual o galardão para os que dão prova de seu amor a Cristo?



A Bíblia é clara sobre isso: “Aquele que me ama, será amado de meu Pai, e Eu o amarei e me manifestarei a ele”. Aqui o nosso Senhor Jesus Cristo reitera o ensino escriturístico em referencia não só aos mandamentos da lei, mas a todos os preceitos e regras da Santa Palavra. Ela ensina: “Tuas palavras estão sempre presentes na minha mente; penso nelas muitas vezes para não pecar contra Ti. Além de tudo isso servem para nos corrigir quando estamos errados. Quem segue as instruções de Deus terá sucesso em tudo” Salmos 119:11 e 19:11. “Em guardá-la há grande recompensa”.



As palavras de Jesus “Meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” indicam claramente que há galardões reservados para os que , amando a Cristo, manifestam seu amor pela obediência a seus ensinos. O entendimento humano, muitas vezes, não compreende ou não atinge a profundidade dos ensinos destas palavras. Uma coisa certa, porém, deduzimos daí: é que a santidade da vida acarreta preciosos bens, e que, todo aquele que mais se aproxima de Deus, como Enoque e Abraão – mais gozo encontra na vida cristã aqui, e muito mais no além.



A maior parte dos cristãos ignora que desde esta vida, já se pode provar ou experimentar o gozo do céu. “Quando obedecemos os mandamentos do Senhor, Ele nos faz andar pelos Seus caminhos de verdade e amor” Sal. 25:10. “Tu revelas a tua pureza ao homem puro de coração” Sal. 18:26 a. “O Senhor é amigo chegado de quem O respeita e obedece. A essas pessoas Ele revela os segredos de seus planos” Sal. 25:14. “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” Apc. 3:20.



III- Mas como cumprir os nossos deveres?



Jesus deu a resposta a muitos séculos passados: “O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo o que eu disse a vocês” Jo 14:26. Não estamos sozinhos na jornada da vida, temos um consolador que está conosco para nos ajudar em todos os momentos, trazendo o conforto, o ensino, a repreensão e até a correção quando necessário através da disciplina. Somos orientados pelo Espírito Santo mesmo antes de tomar a decisão de seguir a Cristo, pois é Ele que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16:8). Graças a ação inaudita do Espírito Santo um dia fizemos nossa decisão de seguir a Jesus, e cumpre-se o que Jesus disse; “Se vocês me amam, obedeçam-Me; e Eu pedirei ao Pai e Ele dará a vocês outro Consolador, que nunca deixará vocês. É o Espírito Santo, o Espírito que conduz a toda verdade. O mundo em geral não O pode receber, porque não O vê nem O conhece. Mas vocês, sim, porque Ele mora com vocês agora e um dia estará em vocês” João 14:15-17. Isto é, enquanto não crentes Ele atua de fora, mas uma vez aceitando a Cristo, Ele passa a agir dentro de nós. Por isso não há salvo neste mundo que não seja batizado com o Espírito Santo.



Esta promessa é para todos que verdadeiramente amam a Jesus. Se a prova de nosso amor por Ele é a obediência aos seus mandamentos; não estamos sozinhos para tal tarefa, o Espírito santo nos foi dado como ajudador no cumprimento disso. Nosso Senhor bem sabe quanto é grande a nossa Ignorância e o nosso desleixo, relativo as coisas espirituais; por isso prometeu que, assim que partisse deste mundo, não deixaria seus amados sem um ajudador idôneo, que lhes ensinasse e rememorasse as verdades eternas do evangelho.



Convictos como devemos estar de nossa ignorância espiritual, e desejosos de entender com maior clareza os ensinos de Jesus, imploremos cada dia o auxilio e a iluminação do Espírito Santo. Ele aplainará o nosso caminho!



Reconhecendo a fraqueza de nossa memória para reter as coisas espirituais, e a facilidade com que esquecemos o que lemos e ouvimos da Palavra de Deus, necessitamos cada dia implorar o auxilio do Espírito Santo. Ele pode atrair para a nossa memória toda a verdade espiritual, todos os deveres cristãos, e nos usar para o testemunho às pessoas que vivem à nossa volta. Se de fato amamos a Jesus, guardemos os seus mandamentos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ser Pastor é NÃO dar Show

"Convém que Jesus Cristo cresça e que eu diminua a cada dia"




Em Julho de 2006, muitos cristãos protestantes de todo o Brasil expressaram sua insatisfação ao lerem a reportagem de capa da revista VEJA (edição de 12 de julho de 2006), cujo título reflete com muita precisão o conteúdo da referida matéria: “O Pastor é Show”.



A matéria publicada aponta para o novo momento do protestantismo brasileiro, que não mais tem se representado pelo estigma da prosperidade, mas pelo advento dos “gurus” apostólicos, ou os assim chamados pregadores das multidões, mega pastores ou show-men´s da fé. Que através do emprego de técnicas de marketing, comunicação e até mesmo da psicologia têm emplacado como os novos expert’s da auto-ajuda nacional.



Infelizmente, mais uma vez os “evangélicos” como temos sido usualmente chamados, não têm sido diferenciados quanto suas crenças e práticas. Onde igrejas sérias e históricas são confundidas com algumas “curiosas” igrejas locais e denominações em seus ritos e práticas (estranhos ao evangelho de Cristo). O cristianismo da Terra de Vera Cruz vive um momento de profunda crise de identidade, onde muitos modismos e teologias decadentes advindos de diversos lugares do mundo encontram abrigo, sobrando ainda até um pouco de espaço para as heresias made in Brazil, 100% nacionais.



Para minha surpresa, folheando a referida edição de Veja (em quanto aguardava numa sala de espera), li na seção de Cartas, diversas mensagens de leitores evangélicos em manifestação de total aprovação a reportagem da edição anterior. Tantas mensagens, e quase nenhum conteúdo, tantos elogios e apenas uma crítica.



Diante disso, confesso que meu espírito amargurou-se. Acho que o que aprendi até aqui é totalmente inútil. Ou como diria Sócrates: “o que sei é que nada sei”. Reflito nas palavras de João Batista (precursor do Senhor) sobre Jesus: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jô 3.30). Pois é, talvez João Batista estivesse errado, e por não ter pensado e se comportado como os “gurus” que surgem nos canais de TV aberta em nossas manhãs de sábado, perdeu provavelmente a oportunidade de fundar sua própria denominação, ou até mesmo destacado ainda mais o seu nome na história. Sinto-me tentado, a exemplo de meus colegas, a me auto-proclamar Apóstolo de Jesus, seguindo talvez a sucessão Joanina ou Paulina, já que a “franquia” Petrina já foi patenteada por algumas igrejas.



Infelizmente, é cada vez mais evidente a tendência de descentralização de Jesus Cristo em sua igreja. Jesus tem “perdido” seu espaço para egos inflamados que se dizem seus representantes. E por falar nisso, acho que o termo “Igreja” deve mesmo cair em desuso. Novos termos como tribo, encontros, point, etc. devem mesmo emplacar. Sinceramente, acho tudo isso muito show, ficarei no anonimato.



Que meu “espírito de grandeza” seja sufocado pelo serviço. Pois, segundo Jesus, “para ser grande tenho de ser pequeno” (Mt 23.11). Me esconderei atrás da cruz sem demagogia ou falsidade. Quero ser pequeno! Aliás, aproveito a ocasião para me solidarizar com João Batista. Por resistir bravamente à tentação de ser grande. Concluo meu pensamento com a seguinte afirmação: Ser pastor é não dar show.



Convém que Jesus Cristo cresça e que eu diminua a cada dia!